O ditado popular que diz que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco
foi confirmado na última segunda-feira, 29 de abril, quando em Porto Alegre foi
testado o aumento do tempo para travessia de pedestres nos semáforos. A
Prefeitura Municipal, após o Legislativo Municipal ter aprovado lei no sentido
de aumentar o tempo para a travessia de pedestres, realizou o teste onde esses
tinha 30 segundos para efetivarem a travessia.
Com esse teste, nas regiões testadas, houve caos no transito com muita
lentidão.
O executivo afirma que após o teste ficou claro ser inviável implantar a mudança de forma definitiva. A impossibilidade seria por prejudicar o trânsito de veículos. Como eu disse no início, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Ao invés de buscar alternativas para reduzir o número de carros nas ruas, o poder público municipal prioriza o trânsito desses, dizendo claramente aos pedestres: " a prioridade é dos carros" contrariando, inclusive, o Código Brasileiro de Trânsito que diz a proteção deve vir do maior para o menor, logo, o pedestre, o mais frágil dos citados no CTB, deveria ser o alvo de maior cuidado no trânsito. Por quê? Porque todos são pedestres, nem que seja por cinco minutos ao atravessar a rua do estacionamento até a residência.
O executivo afirma que após o teste ficou claro ser inviável implantar a mudança de forma definitiva. A impossibilidade seria por prejudicar o trânsito de veículos. Como eu disse no início, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Ao invés de buscar alternativas para reduzir o número de carros nas ruas, o poder público municipal prioriza o trânsito desses, dizendo claramente aos pedestres: " a prioridade é dos carros" contrariando, inclusive, o Código Brasileiro de Trânsito que diz a proteção deve vir do maior para o menor, logo, o pedestre, o mais frágil dos citados no CTB, deveria ser o alvo de maior cuidado no trânsito. Por quê? Porque todos são pedestres, nem que seja por cinco minutos ao atravessar a rua do estacionamento até a residência.
Para o poder público, é mais fácil e cômodo dizer
que não pode aumentar o tempo de travessia dos pedestres do que investir em
transporte coletivo de qualidade. Enfim, o poder público de Porto Alegre usou
de maldade e demonstrou enorme má vontade ao fazer o teste com quase a
totalidade dos semáforos nas regiões mais movimentadas da cidade. Com isso
demonstra toda sua má vontade em, de fato, priorizar os mais "fracos"
do trânsito.
O teste não foi técnico e nem foi feito de forma
séria, mas sim foi feito para "avalizar" e justificar a predisposição
existente no executivo para poder vetar a Lei de iniciativa de um vereador da
oposição. O executivo organizou o teste para que desse errado. E deu.

